domingo, 13 de fevereiro de 2011

Viúva pede rapidez a Jústiça para a condenação dos acusados de matarem seu marido


A viúva de Zaqueu Lourival Chagas, Fabiana Menezes da Silva, procurou a redação de O Rio Branco no final de semana para mostrar a sua indignação no que diz respeito à falta de rapidez nos processos para punir os acusados pela morte do ex-marido, que foi assassinado no dia dois (02) de janeiro, mas até agora apenas um dos três acusados está preso.

Um dos acusados pelo assassinato, Wilker Marreira Hipólito, foi preso em flagrante pela polícia. Os outros dois, que segundo Fabiana assistiram enquanto seu ex-marido era agredido por Wilker, também deveriam estar presos porque seriam cúmplices da agressão por não terem feito nada.

Além disso, ela quer a Justiça ouça algumas testemunhas que segundo ela são “chaves” para mudar o rumo das investigações e incriminar os outros dois acusados, identificados como “Rodrigo” e “Louro”. “Nós continuamos acreditando na Justiça. Por isso pedimos para que ela ouça mais testemunhas desse caso”, diz a viúva.
Uma dessas testemunhas, segundo Fabiana, estaria com medo de depor por conhecer um dos acusados e temer represálias. “Um desses dois que estão soltos foi ouvido pela polícia, mas depois foi solto e o outro sequer foi encontrado”, desabafa a viúva, lembrando que o ex-marido faria hoje trinta e seis anos na última terça-feira, 9.
Para entender o caso

Na madrugada do dia primeiro para o dia dois de janeiro, Zaqueu Chagas estava bebendo em um bar próximo ao lanche que pertencia ao casal. À meia-noite, ele pediu para a esposa, Fabiana, levar algumas pessoas no forró da Bagaça, entre essas pessoas o acusado que está preso, Wilker Hipólito.
Como Fabiana se recusou, apareceu um taxi que levou tanto Zaqueu quanto as pessoas que estavam com eles acompanhadas. “Vendo aquela situação eu comecei a me preocupar”, disse.

Às duas e meia da manhã do dia dois ela fechou o lanche e foi até o forró da Bagaça. Quando lá chegou o marido estava do lado de fora e não viu mais Wilker. “Então chamei o Zaqueu para ir para casa, mas como estava acompanhado de alguns amigos, fui para casa sozinha”, explica.

Às cinco horas, conta a viúva, um policial militar liga do telefone do ex-marido para informando que Wilker estava dando pauladas na cabeça de Zaqueu, que foi levado ainda com vida para o Pronto Socorro de Sena Madureira, mas não resistiu aos ferimentos.

Fonte: O Rio Branco


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